Um falso amor

Na morbidez ingente do teu sexo

O meu sexo prendeu-se toscamente

teu carinho nefasto e indigente

Me fez na vida um homem tão perplexo

Dei-te beijos te afaguei te dei amplexos

Mas tu amaste-me assim covardemente

A saudade me fez ser tão pungente

Como monge que vive genuflexo

No ósculo macabro que me deste

A traição nefanda tu puseste

Refutando por certo a probidade

Não cumpriste a jura que fizeste

E o ósculo sinistro que trouxeste

desmentiu toda nossa lealdade

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 05/11/2013
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