Um falso amor
Na morbidez ingente do teu sexo
O meu sexo prendeu-se toscamente
teu carinho nefasto e indigente
Me fez na vida um homem tão perplexo
Dei-te beijos te afaguei te dei amplexos
Mas tu amaste-me assim covardemente
A saudade me fez ser tão pungente
Como monge que vive genuflexo
No ósculo macabro que me deste
A traição nefanda tu puseste
Refutando por certo a probidade
Não cumpriste a jura que fizeste
E o ósculo sinistro que trouxeste
desmentiu toda nossa lealdade