MIL VEZES. soneto-460.
Entregaria mil vezes mais o coração,
A esse amor que lhe veio de repente,
Quão impensada lhe foi a tal paixão,
Que a deixou em confusão de mente.
Morria de ciúmes de seu doce amado,
Cria no amor mais nada importava,
Era ele para si mortal mais desejado,
Via-se no semblante quanto o amava.
Tudo era lindo enfim veio a desilusão,
Amor pérfido infectou-lhe o coração,
E seu lindo castelo foi de água a baixo.
Lamúrias e agonia levou sua emoção,
E aquele insano amor virou desilusão,
Fragmentando-lhe a vida em pedaços.
Cosme B Araujo.
25/10/2013.