LUA RIO
Odir Milanez
Noite de plenilúnio. O vento frio
da musa vaporiza a pele nua
após um raso rápido no rio,
após fazer, no rio, festa à lua.
Sobre o verde da relva o luzidio
de seu corpo, que ao meu se pactua.
Tal qual dois animais em pleno cio,
mais e mais nosso gozo se acentua!
A lua, o rio, o verde, a languidez!
O seu peito descansa no meu peito,
fatigado de tanta turgidez.
E enquanto o rio arrima-se no leito
e o vento volve à luz, mais uma vez
volvemos nós ao gozo insatisfeito!
JPessoa/PB
03.06.2012
oklima
Odir Milanez
Noite de plenilúnio. O vento frio
da musa vaporiza a pele nua
após um raso rápido no rio,
após fazer, no rio, festa à lua.
Sobre o verde da relva o luzidio
de seu corpo, que ao meu se pactua.
Tal qual dois animais em pleno cio,
mais e mais nosso gozo se acentua!
A lua, o rio, o verde, a languidez!
O seu peito descansa no meu peito,
fatigado de tanta turgidez.
E enquanto o rio arrima-se no leito
e o vento volve à luz, mais uma vez
volvemos nós ao gozo insatisfeito!
JPessoa/PB
03.06.2012
oklima
Sou somente um escriba que ouve a voz do vento e versa versos de amor... http://oklima.net |