SUBMISSÃO

Como pode acontecer?
Tomar tanto tapa na cara,
E deixar permanecer,
Tempestade no Saara.

Por que ser tão impreciso?
Livros apenas de estante,
Por que perder-se o piso?
E estar sempre distante.

Se tudo é rio que passa,
Nessa vida sofrida,
Por que a submissão faz pirraça?

Enquanto isso, se vai apanhando,
E a palavra “sim senhor”!
É sempre dada ao comando.