Recordações
Ali estão elas soltas, presas na essência.
Num vai e vem... Leves em redemoinho
Lançam em pensamento com insistência
Coevas sempre, novamente no caminho.
Feito criança; brincam de pique esconde.
Ora se calam, ora não esperam o contar.
Aparecem sem saber por que e de onde
E está na profundeza num eterno morar.
No muro da memória retratos impressos
Videoclipes que reprisam o que já fomos
Expedem à nosso presente o que somos.
Recordações são assim, crianças perenes
Cruzando ventos e desfazendo-se tranças.
E arquivadas no cerne, malas de heranças.
Uberlândia MG
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