Recordações

Ali estão elas soltas, presas na essência.

Num vai e vem... Leves em redemoinho

Lançam em pensamento com insistência

Coevas sempre, novamente no caminho.

Feito criança; brincam de pique esconde.

Ora se calam, ora não esperam o contar.

Aparecem sem saber por que e de onde

E está na profundeza num eterno morar.

No muro da memória retratos impressos

Videoclipes que reprisam o que já fomos

Expedem à nosso presente o que somos.

Recordações são assim, crianças perenes

Cruzando ventos e desfazendo-se tranças.

E arquivadas no cerne, malas de heranças.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 13/10/2013
Código do texto: T4524138
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