E somos assim

E às vezes ermos numa multidão

E às vezes cheio do vazio de nós

Às vezes sem fé inda em oração

Às vezes devoramos a nossa voz.

Às vezes ambicionamos o grito

Porém o silêncio mais alto fala

E então nos pegamos sem agito

Mas o grito aqui dentro não cala.

Temos tantas portas a escolher

E escolhemos a mais encantada

Quiçá devesse ser a semicerrada.

E às vezes habitamos em um céu

Não agradamos nem damos valor

Recriminamos inda isentos da dor.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 02/10/2013
Código do texto: T4508683
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