UM SONETO PARA LUA NOVA
Sou poeta, boêmio e cantador
Sem herança, sem casta e sem dinheiro
Conheci os segredos do amor
Entre camas, lençóis e travesseiros
E quando nesta estrada comprida
Fico só, sem a fé que nos renova
A esperança e os sonhos desta vida
Me chegam através de Lua Nova
Dedicada, fiel e companheira
Preenchendo minhas noites vazias
Cheirando a botão de laranjeira
Me aquece nas madrugadas frias
Carinhosa, suave e beijoqueira
É a musa das minhas poesias.