Liberdade

As aves voam libertas, presas pelo instinto

As grades prendem o menino, pobre passarinho

Engaiolado como rouxinol, atrelado ao destino

Que nos deu belos cantos, e a tristeza que os encanta

Queria poder voar, lá no céu me perder

Quem sabe não iria te encontrar

Com certeza atravessaria um mar

E ainda que morresse, nesse insano objetivo

E ainda que obtivesse êxito, nesse imenso infinito

Será que ouviria meu murmúrio, meu grito?

Por isso canto, escrevo, confesso e acredito:

Que amanhã ou depois vou te ver, ter seu abraço amigo

Quem sabe colher conchinhas, ou contar estrelas cadentes

Que o destino tenha a liberdade de de novo unir a gente

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 26/09/2013
Reeditado em 27/09/2013
Código do texto: T4499944
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