Liberdade
As aves voam libertas, presas pelo instinto
As grades prendem o menino, pobre passarinho
Engaiolado como rouxinol, atrelado ao destino
Que nos deu belos cantos, e a tristeza que os encanta
Queria poder voar, lá no céu me perder
Quem sabe não iria te encontrar
Com certeza atravessaria um mar
E ainda que morresse, nesse insano objetivo
E ainda que obtivesse êxito, nesse imenso infinito
Será que ouviria meu murmúrio, meu grito?
Por isso canto, escrevo, confesso e acredito:
Que amanhã ou depois vou te ver, ter seu abraço amigo
Quem sabe colher conchinhas, ou contar estrelas cadentes
Que o destino tenha a liberdade de de novo unir a gente