AS MINHAS SAUDADES
Quantas saudades eu sinto, pois,
Dos tempos que já lá mesmo vão…”
Quando havia muitos carros de bois,
E eu brincava muito mesmo então…”
Ness’altura em que nós os dois,
Andávamos à solta e ao escorregão,
Podíamos andar na rua e depois?
Tudo era diferente, meu irmão!
Tu e eu éramos inocentes, sim,
E não tínhamos medo do p’rigo,
Tu gostavas mesmo muito de mim.
Até me defendias de mui maldade
Pois que naquela maldita sociedade
Já havia gente mesmo muito ruim.
LUÍS COSTA
Terça-feira, 19 de Setembro de 2006