“HECATOMBE”
Lenta à noite, negror profundo,
Abissal silêncio ouço...
Dói minha carne, cada osso,
Há hipotermia. Me inundo
De um pavor mui colosso.
De nada presto ao mundo,
Sendo eu, um ser oriundo
De um incompleto esboço.
Um olhar dilatado e seco,
O corpo opulento, agora peco
E um jorro de suor insosso...
Paro. É o fim! Logo se estende o menir!
Aos vermes, minhas vísceras irão nutrir
Numa fervente hecatombe no fosso.