Alma Bizarra.
12set2013.
Espelho da alma, que tu espelhas,
Um corpo, morto, corpo absorto,
No horto da pele, que tu expeles,
Essência, odor, olor seja o que for,
Passeio do sonho via de vermes,
Toda aurora futura é entardecer
O corpo ao raiar começa morrer
Quem somos quem sois que sou
Nesse burgo, essa vivenda vazia,
Residida de teias, turvas nostalgias,
Havia uma ave peregrina, só alegria.
Mas do canto do rouxinol despido
Da poesia e o arrebol Sucumbido
O falcão triste, estrangeiro, voou...