HUMANIDADE 11 (ESPIRAL PERTURBADORA)

Se ilude, pensa bálsamos, venenos

o ser humano bravo, persistente,

retira sempre mais do que é de menos

em torno à estranha falta permanente.

A custo, segue a massa humana avante,

lutando por motivos ignorados,

seguindo seus instintos vis, malvados

no precipício vida fervilhante.

Deseja achar a porta luz aberta

que leva à calmaria alentadora

tão necessária para prosseguir.

E ao ciclo construir desconstruir,

circula em espiral perturbadora

a gente em torturante estado alerta.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 04/09/2013
Código do texto: T4466051
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