HUMANIDADE 11 (ESPIRAL PERTURBADORA)
Se ilude, pensa bálsamos, venenos
o ser humano bravo, persistente,
retira sempre mais do que é de menos
em torno à estranha falta permanente.
A custo, segue a massa humana avante,
lutando por motivos ignorados,
seguindo seus instintos vis, malvados
no precipício vida fervilhante.
Deseja achar a porta luz aberta
que leva à calmaria alentadora
tão necessária para prosseguir.
E ao ciclo construir desconstruir,
circula em espiral perturbadora
a gente em torturante estado alerta.