VOLATIZAÇÃO
Odir Milanez
Aparto da poesia a minha pena,
depois de redigir poesia tanta!
Sonetos o meu senso ainda canta,
mas, cansado do canto, deixo a cena.
O silêncio das sobras me envenena.
Parado, espio o espelho. Ele me espanta.
Decido não me ver. Não adianta.
A minha sombra curva me condena...
O meu rosto restauro em foto antiga,
superarando os sentidos adversos,
calando das entranhas cada intriga.
Os sonhos não sonhados hão dispersos.
Aos poetas escrevo essa cantiga
e volatizo a vida dos meus versos
JPessoa/PB
03.09.2013
oklima
************
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos diversos...
Odir Milanez
Aparto da poesia a minha pena,
depois de redigir poesia tanta!
Sonetos o meu senso ainda canta,
mas, cansado do canto, deixo a cena.
O silêncio das sobras me envenena.
Parado, espio o espelho. Ele me espanta.
Decido não me ver. Não adianta.
A minha sombra curva me condena...
O meu rosto restauro em foto antiga,
superarando os sentidos adversos,
calando das entranhas cada intriga.
Os sonhos não sonhados hão dispersos.
Aos poetas escrevo essa cantiga
e volatizo a vida dos meus versos
JPessoa/PB
03.09.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos diversos...