A BÊNÇÃO DA BRISA
Odir Milanez
Desgosto-me do vento, e o vento cala.
Cansei das suas sagas e sumários,
no que me diz que ouviu de vultos vários,
dos versos que me vêm de sua fala.
Peço silêncio ao sonho, que propala
as mais rezadas rezas dos rosários
recitados em rústicos rimários,
chorosos como o vento que os embala.
Busco a bênção da brisa. Inda indecisa,
nas andanças do amor se diz concisa
e critica ao desejo os doces ditos.
Ó brisa de Candeias, mar de brisa
que somente saudade profetisa,
sopra sorrisos dela em meus escritos!
JPessoa/PB
02.09.2013
oklima
**************
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
Odir Milanez
Desgosto-me do vento, e o vento cala.
Cansei das suas sagas e sumários,
no que me diz que ouviu de vultos vários,
dos versos que me vêm de sua fala.
Peço silêncio ao sonho, que propala
as mais rezadas rezas dos rosários
recitados em rústicos rimários,
chorosos como o vento que os embala.
Busco a bênção da brisa. Inda indecisa,
nas andanças do amor se diz concisa
e critica ao desejo os doces ditos.
Ó brisa de Candeias, mar de brisa
que somente saudade profetisa,
sopra sorrisos dela em meus escritos!
JPessoa/PB
02.09.2013
oklima
**************
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...