HUMANIDADE 3 (CHUSMA DE NARCISOS)
Perdida nesta chusma de Narcisos,
a amenidade engole sufocada
os últimos resquícios de sorrisos
do tempo em que era a aurora contemplada.
E o homem de imperfeita perfeição,
ababelado em meio às algazarras
de seus iguais de ações boçais, bizarras,
mergulha-se no afã, na ebulição.
As emoções se quebram sob os passos,
tais folhas mortas, soltas, ressequidas;
o pobre ser cativo se infla em ânsia.
Um dia foram livres desses aços...
Que triste. Ledas horas esquecidas
no cofre abarrotado da ganância...