Ser... Sede vós
Pela janela abriu-se despertado
Alheio à noite, às nuvens escondidas
Em meio ao jade fez-se deslumbrado
De quanta luz fizera tantas vidas
Que bastarão ao gosto inusitado
De certas chamas que ardem tão queridas
E sob olhares, pó que é segredado
Como se as mentes fossem confundidas
Mas por que paira então tal incerteza
Por que mistério oscila o olhar supremo
Se quando os olhos fecham-se em mudeza
O céu, o tempo, que é infinito extremo
É onde haverá decerto a pira acesa
Da introdução ao um mundo tão ingênuo