As dores do mundo
Pobre mundo, sofrido; gemendo...
Com a boca seca, mundo desolado
Para sempre, agora e no passado
Segue a sina; as dores contendo...
Alegrias, emoções; desgraças, aflições...
Perversos sinais, reles vícios culposos
Falsos contentamentos, sempre amorosos
Que se entregam a todas as tentações
Miseráveis sentimentalismos capitais...
Moedas que compram a vida e a morte
Orações fervorosas, pecados carnais
Nesse pedaço de mundo, e em cada parte
No prazer, na dor, no azar e na sorte
Vive o evoluído, o sapiente, o covarde...