Lágrimas na chuva
Era uma tarde de chuva e frienta
Quando ele viu que na estrada andava
Uma donzela que muito chorava
Toda molhada, na rua barrenta;
Vinha só. Na tarde nevoenta
Em frente ao seu portão ela passava
E uma triste canção ela entoava
Parecia de amor estar sedenta.
E ao ver os olhos da bela donzela
Reconheceu aquela que um dia
Levara os seus sonhos junto dela;
E tão contentes, juntos, abraçados,
Foram naquela tarde bela e fria
Por lágrimas e chuva os dois molhados.
Era uma tarde de chuva e frienta
Quando ele viu que na estrada andava
Uma donzela que muito chorava
Toda molhada, na rua barrenta;
Vinha só. Na tarde nevoenta
Em frente ao seu portão ela passava
E uma triste canção ela entoava
Parecia de amor estar sedenta.
E ao ver os olhos da bela donzela
Reconheceu aquela que um dia
Levara os seus sonhos junto dela;
E tão contentes, juntos, abraçados,
Foram naquela tarde bela e fria
Por lágrimas e chuva os dois molhados.