Cobre Sobre Sabre
Possa um nome: o batismo desse escuro
No princípio ainda invertebrado,
Qual palavra flambada sobre o muro;
Mas o escuro sequer nos foi jorrado.
Será Caos, o nome ao qual procuro?
Ou nem isso, quiçá, houvesse estado
Sombrando o suspeitado de mais puro;
Mas puro é d’outro nome ao figurado...
Quero ter-me na forma sem ter nome,
O regar de um abismo que consome
Quem por ele afirmar: seu termo existe!
Quero ainda, depois desse batismo,
Sossegar qualquer coisa no aforismo
Da igreja de um azul que me desiste.