Sílfide

Tu és fêmea sílfide que me alumbra.

Tu és o prazer dos meus devaneios.

Tu és clarão que ilumina a penumbra.

Tu és o propósito dos meus galanteios.

Por ti me converto num ser intrépido

Libertando-me enfim daquela velha timidez

Pois transformas meu manso corpo tépido

Num cálido e esfuziante centro de avidez.

Deixaste meu orgulho nas grimpas

Numa grande felicidade inquieta

Tal qual rios correntes de águas limpas.

Sou altivo por este meu novo proceder

Causas-te em mim uma metamorfose

E por ti viverei sempre a me embevecer.

Fábio Granville
Enviado por Fábio Granville em 26/07/2013
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