OUTRA VEZ FÊNIX
Pela terceira vez alço voo,
depois de me deixar levar
pelo destino. De píncaros, entoo
o canto da fênix. Sou eu a cantar.
Nas noites, sussurrarei em ouvidos
amigos as incontáveis tristezas.
Direi, também, que dos tempos idos
trago, no entanto, algumas certezas.
Serei o amanhecer ou o fim de tudo,
que não há uma fênix única,
como não há, do medo, escudo.
Mas das cinzas serei eu, de novo,
um outro, o mesmo na túnica
redescoberta, galinha, ou ovo.
Pela terceira vez alço voo,
depois de me deixar levar
pelo destino. De píncaros, entoo
o canto da fênix. Sou eu a cantar.
Nas noites, sussurrarei em ouvidos
amigos as incontáveis tristezas.
Direi, também, que dos tempos idos
trago, no entanto, algumas certezas.
Serei o amanhecer ou o fim de tudo,
que não há uma fênix única,
como não há, do medo, escudo.
Mas das cinzas serei eu, de novo,
um outro, o mesmo na túnica
redescoberta, galinha, ou ovo.