JOÃO CÉSAR
Canta! Portimão... E tu Algarve... Terra de Tarique também...
Mas dos mouros pouco fostes.... Antes és dos Afonsos, reis do bem.
Canta filha de Roma por um pouco! Porque dela, também não és...
Antes dos teus filhos, tocadores, és. Oh tu Algarve, do corridinho do um dois três...
Um dois três e mais são e foram.... Os teus acordeonistas , da tua alma.
Que a Portugal, de ti deram, da tua grande paz e tanta calma...
Aos filhos de Portucalen, que mais sofrer já não têm força a tal empresa...
Continua João César a tocar e a amar, nessa tua força e ousada proeza...
Sim! Filho de Alvor, mas de Portimão, também e meu irmão, do bem.
Eu não toco. Mas canto tua música neste canto meu. Oh trovador ousado!!!
Canto a ti e aos teus irmãos. Os outros de tantos e tantos e mais ainda.
Em Alvor, dancei a alma algarvia... e a tanto me empenho ainda....
Neste meu cantar e dançar tua vida. Oh meu Algarve lindo...
Irmão do tempo e do não tempo... do período sempre infindo!...