“NECRO”

Inerte, descurada, fria...

De langue respiração,

Arfando meu coração,

Minha matéria morria.

Um negro véu me cobria,

Embriaguei-me de medo

Sabendo o fim do enredo

Da vida que eu perdia.

Os sonhos que sonhei, revivi!

Na minha face pálida senti:

Uma lagrima sem sal escorreu...

Na cabeceira sentada,

Quem é? - Com voz de lufada

A morte disse: Sou eu!

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 19/06/2013
Código do texto: T4348817
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