“NECRO”
Inerte, descurada, fria...
De langue respiração,
Arfando meu coração,
Minha matéria morria.
Um negro véu me cobria,
Embriaguei-me de medo
Sabendo o fim do enredo
Da vida que eu perdia.
Os sonhos que sonhei, revivi!
Na minha face pálida senti:
Uma lagrima sem sal escorreu...
Na cabeceira sentada,
Quem é? - Com voz de lufada
A morte disse: Sou eu!