Minhas Estrelas
Eu quis fazer poesia unindo elos
de quantos universos existirem.
Assim, eu uni versos paralelos
e os fiz em quatro estrofes se unirem,
formando os meus sonetos amarelos
que teimam em existir por existirem.
Eu quero esses sonetos sempre belos:
estrelas pela noite a reluzirem,
sabendo que morreram, mas brilhando,
mantendo um pouco viva sua morte.
Talvez os meus sonetos brilhem pouco
e percam toda a força, mas tentando
manter-me ainda vivo e em outra sorte
além de perecer ou ficar louco.
28/03/07