EM FORMA DE CANÇÃO
De nós, cada momento é qual magia
Que exerça seu poder quase divino
De aglomerar palavras, como um hino,
Que canta o amor em pura poesia.
De ti, me vem a fonte em que atino
Com a lógica que nada me daria,
Para entender a vida, dia a dia
E encontrar a paz com que me afino.
De mim, nada de novo há de surgir,
Posto que o amor é tudo que eu guardo,
A dar-me plenitude ao coração,
Mas te confesso, em forma de canção,
Que amar-te é qual livrar-me de um fardo
E ser feliz, enquanto eu existir.
Obrigado, Milla, pela magnífica interação.
O POETA VOLTOU
Não há, neste momento, mor ventura
que de meu grande amigo, o retorno.
Perdida aqui, neste domingo morno,
por vezes, sentindo certa amargura.
Poder ler belos versos de candura,
tornando inda mais belo o seu contorno.
Como um braço que cinge a cintura,
em mágico e transparente adorno!
O poeta retorna à poesia
e o meu semblante se desanuvia,
posto que me doía a sua ausência...
Teus versos brilharão neste recanto,
como se não houvesse tempo tanto
que nos privamos dessa existência!
(Milla Pereira)
Obrigado, Luzia, pela belíssima interação.
De nós, cada momento é especial
Ansiada aparição entrada triunfal
O coração canta um hino em louvor
A volta do amado amigo trovador
De ti, a alegria vem galopante
Darei tudo por sua presença constante
Nada é necessário ao entendimento
Quando vem, mesmo em pensamento
Das novidades a vida se incumbe
O amor guardado é adereço divino
Nesse pleno coração badala o sino
Confesso feliz, em versos e rimas
Sua falta foi sentida grandemente
Sua volta me fez sentir contente.
(Luzia Ditzz)