Coroa de Soneto VII
VII
Te amarei, que tu me amas, quando entrares
Vivemos todo o amor, com sentimento
Certo, mas o pior é ter tormento,
Quem não me queres, hás de olhar os lares.
Então me odeias tanto, olha-me os mares!
O que fizeste o nervo em meu assento?
Que azo se lembra o caso do momento!?
Ouve-me fortemente em meus cantares.
Traze-me o amor-paixão de volta à vida!
Dos corações eróticos e fortes,
Vê-se a minha delícia conhecida...
Sou mais jovem, devasso e apaixonado
Eu quero seduzir a musa em sortes,
Por ti, esse prazer eternizado.
Lucas Munhoz - (Jovem Poeta) 29/04/2013