AO CAIR DA TARDE. Soneto-372.
Ao cair da tarde as sombras turvas horas,
Bateu-me a saudade de ter teus abraços,
Meu pensamento vagueou mundo a fora,
No silêncio pareceu-me ouvir teus passos.
Sozinho e desiludido vi o sol se despedir,
As sombras que me cercaram ali quieto,
Ali nesse momento pude ver a lua surgir,
Seus raios álgidos me fez carente de afeto.
Vieram-me lembranças teu sorriso afável,
O cheiro de tua pele como fruto desejável,
Como em transes por segundos adormeci.
Despertei de curto sonho que parecia real,
E vi que estava tão só em sua falta afinal,
Triste fim de tarde que jamais me esqueci.
Cosme B Araujo.
22/04/2013.