CONFISSÕES DEUM POETA... (?)

Quando um dia não mais resistir, minha força, meu corpo,

Ainda estará aqui espírito... Por ti a padecer,

Assombrado pela vida a fora... A Sofrer,

Quem sabe assim estarei eu então deveras... Morto,

Quem sabe a vida (um dia) afaste de mim tal sufoco...

Se... Não mais eu te amasse, por um simples acaso,

Quem sabe... Acabariam as torturas... As dores, o sufrágio,

Em mim diminuído (de todo)... O incomodo desconforto...

Se um dia a vida me encontrar... Sem vida... Morto,

Teu amor foi a causa do meu fim... minha tormenta

Que embebeu minh’alma. Encheu d’amor meu porto,

E... Que coração suportaria tamanha pressão d’escombros,

Vinde ama-me... Deposita tuas dores em meus ombros,

Estarei contigo (mesmo depois de morto)... Eternamente,

Carlos Silva

Pedro Avelino - RN - 12/04/2013.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 12/04/2013
Código do texto: T4237004
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.