CONFIÇÕES. soneto- 369.

Há quem me dera ter de ti toda certeza,

Da mesma forma que admito te querer,

Simples plebéia não possui tal nobreza,

Das finas classes que te cercam o viver.

Tantas barreiras nos separam acredito,

Ver-se evidente nos olhos triste donzela,

O bem amado fô-ra no universo escrito,

Amor confesso em sua forma mais bela.

Jovem menina nos encantos da paixão,

Cede a ditames que lhe vem ao coração,

Desinibida sempre a sonhar em ser feliz.

Em proeminência ver-se ali repudiada,

Na infeliz sorte sustém vida depravada,

Já sem sonhar com o que um dia quis.

Cosme B Araujo.

12/04/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 12/04/2013
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