Soneto esperança
Eu vivo num mundo triste
Onde tudo desmorona
A mentira vem à tona
E a verdade não existe
Mas a virtude persiste
E ao bom não abandona
Já a justiça destrona
Quem anda de arma em riste
Ainda tenho esperança
Eu não sou mais a criança
Daquele meu mundo velho
Inda quero admirar:
Ao diabo ver sangrar
Sob o estalar do relho!
Russas, 11 de abril de 2013