Soneto a Malhadinha

Malhadinha meu berço solidário

Linda terra fiel da minha gente

Protetora invulgar do meu repente

Aconchego sem par do meu fadário

Hoje eu vivo bastante solitário

Sem amigo sincero e nem parente

E você Malhadinha indiferente

Com seu rude poeta proletário

Você foi meu cenário de menino

Nesse verso modesto e cerebrino

Eu preciso consigo ser discreto

Malhadinha meu berço bordalengo

Você faz eu lembrar meu avoengo

Agostinho de Santiago Neto.

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 09/04/2013
Código do texto: T4231506
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