Soneto a Malhadinha
Malhadinha meu berço solidário
Linda terra fiel da minha gente
Protetora invulgar do meu repente
Aconchego sem par do meu fadário
Hoje eu vivo bastante solitário
Sem amigo sincero e nem parente
E você Malhadinha indiferente
Com seu rude poeta proletário
Você foi meu cenário de menino
Nesse verso modesto e cerebrino
Eu preciso consigo ser discreto
Malhadinha meu berço bordalengo
Você faz eu lembrar meu avoengo
Agostinho de Santiago Neto.
Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.