Escondi-me da solidão

E sozinha em meio às cortinas da sala e o vento

Ando de um lado para o outro, me olha a porta

Minha sombra é delineada saio do pensamento

Em preto às vezes me vejo na parede meio torta.

Ali estou eu grafitada no concreto junto a mim

E é a única companhia que tenho no momento

Os livros se abotoaram, pois não os li até o fim

Perdida dentro de mim, me encontrar eu tento.

Vejo figuras do imaginário ao fechar meus olhos

Abra-os e vejo a frieza segregada dessa solidão

Sinto esse frio, mas tem brasa acessa no coração.

Só, e em meio às cortinas da sala então me toco.

Há a esperança, e abro para o sol a minha janela

Além desse denso vejo na fresta abissal aquarela!

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 23/03/2013
Código do texto: T4204069
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