Escondi-me da solidão
E sozinha em meio às cortinas da sala e o vento
Ando de um lado para o outro, me olha a porta
Minha sombra é delineada saio do pensamento
Em preto às vezes me vejo na parede meio torta.
Ali estou eu grafitada no concreto junto a mim
E é a única companhia que tenho no momento
Os livros se abotoaram, pois não os li até o fim
Perdida dentro de mim, me encontrar eu tento.
Vejo figuras do imaginário ao fechar meus olhos
Abra-os e vejo a frieza segregada dessa solidão
Sinto esse frio, mas tem brasa acessa no coração.
Só, e em meio às cortinas da sala então me toco.
Há a esperança, e abro para o sol a minha janela
Além desse denso vejo na fresta abissal aquarela!
Uberlândia MG
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