Soneto uma sátira à política
Qualquer teratológico insensato
Vem ao palco exibir insipiência
Num discurso sem prumo e sapiência
Diz ao povo eu sou grande candidato
Neste crápula rude e tão barato
Não veremos nenhuma inteligência
Com falácia maldosa e com demência
Este louco se torna um timorato
Faz promessa discursa fala e grita
E o povo imbecil ainda acredita
Nas pêtas anímicas deste ser
Com palavras falsárias ganha louvo
Pouco a pouco domina nosso povo
Na ganancia brutal pelo poder
Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.