Soneto a Pinto do Monteiro

Foi autêntico Pinto do Monteiro

Ninguém teve de Pinto a ousadia

Em cantar com tanta ideologia

A desgraça do povo brasileiro

No repente invulgar do companheiro

A gente sente o rigor da ironia

Deste gênio fiel da cantoria

Um Gregório de Matos prazenteiro

Pinto tinha visão do seu repente

Duelando açoitava muita gente

Mas não disse à ninguém o seu segredo

Na viola topou qualquer rebu

Pisou gente no grande pajeú

Que até hoje o seu nome causa medo

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 11/03/2013
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