Soneto Lampião em Vila Bela

Vila-Bela reduto tenebroso

Valhacouto da saga do cangaço

Virgulino Ferreira esse madraço

Matou gente e tornou-se perigoso

Saturnino nefasto e mentiroso

Expulsou lampião do seu regaço

Antonio da Matilde outro devasso

Também fora bastante impetuoso

Nesse berço de crime e de balela

Desmoronou-se a tosca Vila-Bela

Num proscênio de monstros bestiais

Essa mágoa seu povo inda conserva

Quando recorda os feitos da caterva

Que abalara os costumes sociais.

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 09/03/2013
Reeditado em 07/02/2014
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