Soneto a minha mãe

Dos carinhos de mãe que tive outrora

Eu não posso esquecer um só segundo

Neste afeto materno e tão fecundo

Eu mergulho o meu pranto nesta hora

A saudade materna inda vigora

Neste filho que vaga pelo mundo

A procura de um lar sacro e profundo

Que a sorte vandálica jogou fora

E num sonho macabro eu vi surgindo

Minha mãe a falar com gesto lindo

Nos mais toscos problemas conjugais

Na distancia cruel da minha casa

A tristeza hedionda me extravasa

Quando lembro os carinhos maternais

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 06/03/2013
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