Soneto a um menestrel morto

Foi Zé mota pinheiro um bom amigo

Um segrel que cantava nossa mata

Na ciência estética e abstrata

Ele tinha por certo um dom consigo

Pereceu já marchou para o jazigo

Onde está a matéria putrefata

Chora a família dizendo: morte ingrata

Você matou papai nosso rabigo

Parou a musa do vate momentâneo

A terra ingrata irá comer seu crânio

Enquanto a alma percorre o ecumênico

A sua verve autentica já calou-se

Seu espírito enérgico libertou-se

Pra viver com Jesus no mundo edênico.

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 04/03/2013
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