Queria ter asas
Corri atrás das borboletas, elas partiram.
Tão rápido e tão levemente, me invejou
E num vai e vem de asas... Elas sumiram
E em minha alma alguma coisa se tatuou
Com essa leveza meus olhos se fecharam
Quase senti os meus pés saírem do chão
Meus braços; os ergui; ventos os alçaram.
Envolvi no abrir de asas do meu coração.
Senti uma aragem beijando o meu rosto
Trazendo consigo um aroma bom da flor
O néctar no cimo do seu delicioso sabor.
E de repente eu abri os olhos, cai em mim.
E vi ao meu redor as borboletas voejando
Imaginei: será que elas estão me invejando?
Uberlândia MG
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/