Queria ter asas

Corri atrás das borboletas, elas partiram.

Tão rápido e tão levemente, me invejou

E num vai e vem de asas... Elas sumiram

E em minha alma alguma coisa se tatuou

Com essa leveza meus olhos se fecharam

Quase senti os meus pés saírem do chão

Meus braços; os ergui; ventos os alçaram.

Envolvi no abrir de asas do meu coração.

Senti uma aragem beijando o meu rosto

Trazendo consigo um aroma bom da flor

O néctar no cimo do seu delicioso sabor.

E de repente eu abri os olhos, cai em mim.

E vi ao meu redor as borboletas voejando

Imaginei: será que elas estão me invejando?

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 24/02/2013
Código do texto: T4157862
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