A voz do silêncio
O silêncio às vezes me diz coisas terríveis
Umas verdades que quase sempre doem
É uma serenidade com poderes indizíveis
Tapas com luva de pelica nos brios moem.
Melhor seria a palavra dita, um entrosar.
Do que esse silêncio que vem e arquiteta
Não me dá nenhuma saída, a me obrigar.
Constranger-me vai ser sempre sua meta
Às vezes o silencio é balsamo que preciso
Ele é a paz que adentra por todo meu ser
Ele diz também que eu tenho que crescer
A voz do silencio é firme, voz de verdade.
É um grito discreto que chama a atenção
Voz que traduz o que vai à alma e coração!
Uberlândia MG
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