A voz do silêncio

O silêncio às vezes me diz coisas terríveis

Umas verdades que quase sempre doem

É uma serenidade com poderes indizíveis

Tapas com luva de pelica nos brios moem.

Melhor seria a palavra dita, um entrosar.

Do que esse silêncio que vem e arquiteta

Não me dá nenhuma saída, a me obrigar.

Constranger-me vai ser sempre sua meta

Às vezes o silencio é balsamo que preciso

Ele é a paz que adentra por todo meu ser

Ele diz também que eu tenho que crescer

A voz do silencio é firme, voz de verdade.

É um grito discreto que chama a atenção

Voz que traduz o que vai à alma e coração!

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 22/02/2013
Código do texto: T4154753
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