Alzheimer

Quem és tu? Não és o padeiro?

És tu meu amado e ausente filho?

Aquele que não sei mais o paradeiro

Minha mente parece frio trilho

Não tinha morrido o jangadeiro?

Não és meu filho, tu não tens o brilho

Não me lembro se comi do cajueiro

Nem se prefiro mandioca ao milho

Mundo sem casa, sem banheiros

Sem banhos, sem pessoas e paradeiros

Nos sonhos achei meus broqueis

Revi amados que eram apenas pincéis

Pessoas vão e não me vêem mais

Quem sou? Quem és? Onde fica o cais?

Lord Brainrom

Minha tristeza ao perder o ouro dos sábios que amei. Lord B

lordbyron
Enviado por lordbyron em 14/02/2013
Código do texto: T4139405
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