Súplica...
Canto o meu triste fado sem parar
Mergulhado na dúvida e incerteza
E contrário à minha natureza
O vazio ao futuro vou legar
Não sei em que lugar da minha vida
Em vez de andar prá frente andei pra trás
Recuei, fui covarde e pouco audaz
Porque em mim mora o medo da partida
Parado sem saber o que fazer
Passo os dias sem nada desejar
E nas sombras choro o meu lazer
Alguém tem de me dar um empurrão
Fazer a sonolenta alma acordar
Do sonho que a atrai a duro chão