TÃO FORMOSA MULHER...
Estação dos seus apogeus, dos seus ápices
dos esgalhos, pencas e ramalhetes
deslumbrada circunda ao vergel lacustre
a bela donzela dos cabelos compridos, ondulados...
Seus olhares fitam o lago límpido,
tremula seu reflexo transcendendo rara beleza
amalgamando-se como poesia divina
como o cenário do glorioso Éden
Passeias então a formosa senhorita,
nas tardes dos ocasos, dos poentes inimagináveis
desfila seus coloridos, seus esvoejares
Tímida prostra-se harmoniosa, de malícia oculta
contemplada pelos mancebos discretamente irreverentes
arranca suspiros nas tardes cálidas de primavera...
Romulo Marinho