Em tua casa
Bendigo a calmaria das manhãs
Quando o vento penteia a natureza
Amaneirando a sombra da tristeza
Nas folhas farfalhudas e louçãs
Contigo a escuridão morre na luz
Do sol brincalhão que nos alumia
No beijo, no abraço e na carícia
Nos meandros que a vida em nós produz
Estar contigo é ver nascer o sol
Dormir e partilhar teu lençól
Pintar a natureza com a cor
É construir do nada nova estrada
É caminharmos nela de mãos dadas
Fazendo eternas as juras de amor