Em tua casa

Bendigo a calmaria das manhãs

Quando o vento penteia a natureza

Amaneirando a sombra da tristeza

Nas folhas farfalhudas e louçãs

Contigo a escuridão morre na luz

Do sol brincalhão que nos alumia

No beijo, no abraço e na carícia

Nos meandros que a vida em nós produz

Estar contigo é ver nascer o sol

Dormir e partilhar teu lençól

Pintar a natureza com a cor

É construir do nada nova estrada

É caminharmos nela de mãos dadas

Fazendo eternas as juras de amor

Antaco
Enviado por Antaco em 21/01/2013
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