Soneto tardio
Dá-me um sonho cotidiano
Nada de espetacular
Curiosidade infantil ante ao Oceano
Que tal a lembrança de terno olhar?
Oh, sim tenho próprio plano
Pelas vagas ondas flutuar
Na memória, fundo de pano
Ao palco do agora para reinventar...
Suspirar novamente quero
Em rosáceo entardecer
Para monossílabas proclamar!
Em alva espuma deixar a mente escurecer
Entre espelhos oníricos desejo redimensionar
Acordar e saber como viver sem engano...