NÃO APRENDENDO NUNCA

Que isso que tomou-me de assalto,

Como que depois de tudo me deixei

Levar de novo e como me entreguei

À este amor que me caiu do alto?

Achei que amar de novo eu não podia

Porque depois de tanto que perdi

Meu tempo nesta vida e repeti

A mesma façanha da qual eu fugia.

Parece que no peito me é um vício,

Sou dependente desse precipício,

Mas caio nele e choro de contente.

E se de novo o amor briga comigo,

Me deixa só, no mundo, de castigo,

Eu sofro, morro e vivo novamente.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 08/01/2013
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T4073271
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