NÃO APRENDENDO NUNCA
Que isso que tomou-me de assalto,
Como que depois de tudo me deixei
Levar de novo e como me entreguei
À este amor que me caiu do alto?
Achei que amar de novo eu não podia
Porque depois de tanto que perdi
Meu tempo nesta vida e repeti
A mesma façanha da qual eu fugia.
Parece que no peito me é um vício,
Sou dependente desse precipício,
Mas caio nele e choro de contente.
E se de novo o amor briga comigo,
Me deixa só, no mundo, de castigo,
Eu sofro, morro e vivo novamente.
(YEHORAM)