ARREBATADA MULHER...

Descansa agora em teu leito e adormece, mulher

Desfalece mortificada aos paraísos

Das brisas zunindo os dias, os tempos

No bucólico cenário que percebe desenhado

Ao longo o mortal ainda enamorado

Eleva em suas lembranças

Regozijando o elevar daquela alma

No eterno descanso de santa

prenunciando choros lamuriantes

nos verteres das lágrimas cintilantes

esboça um tímido sorriso

do amor que sempre foi cativo

transcende o imponderável

que nunca padece

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 05/01/2013
Reeditado em 05/01/2013
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