AMANHECER DE VERÃO

Repentinamente surge um imenso clarão

Acentuando lentamente a alvorada nua

Dissipando com veemência a escuridão

Riscando do firmamento estrelas e lua

Um luz incandescente ladrilha o mundo

Deixando colorida a exuberante natureza

Emoldura-se um azul celeste profundo

Na terra, o sol espelha brilho e realeza

O calor chega para aquecer a frigidez

Que a brisa deixou na sua insensatez

Em mais um alvorecer da fria manhã

Embora em teu semblante veja lírios

Meu coração sucumbe em martírios

De não poder te envolver em meu divã.

Janio Gomes de Jesus
Enviado por Janio Gomes de Jesus em 16/12/2012
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