Soneto do Infinito contra a Chama.

Aquele velho amor,

eterno e indigesto.

Ele sempre volta

e cala as paixões.

Soberano, de fato!

Sentimento tirano,

Oprime novos ares.

Luta covardemente.

Sendo ele infinito,

como pode combater

algo que é finito?

Pobres paixões,

sendo dizimadas

Uma após a outra.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 13/12/2012
Reeditado em 13/12/2012
Código do texto: T4033630
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