LUAR DE ALMA
Ah, luar de infinito desmedido!
Ah, lua minha que a toda dor desata!
Lua há de olhar-me assim..., tão arrependido,
Por eu não ser tu, que bela assim me ata!
Ah, luar! De instigante véu de brilho,
Que te cobre e reflete-a em olhos tantos.
É como eu, ser teu, dentre cada filho,
Que tua malícia envolve-nos por mantos...,
...Ricos e lindamente prateados.
E glorificada - olho-te impulsivo;
E por sobre teu chão, eu andar quisera...!
É o símbolo maior dos ofuscados...
Ah lua, quando você surge eu revivo!
Quando te pões, é mi’alma que te espera!