Rio Cuiabá dos Encantados
Edir Pina de Barros
O rio Cuiabá ninguém conhece,
pois o seu leito guarda mil segredos,
debaixo, lá nas locas dos lajedos,
onde murmura a mais silente prece;
dos encantados, não, ninguém se esquece,
são tantas as estórias, seus enredos,
contadas nos momentos calmos, ledos,
nas redes de dormir, quando anoitece.
Negrinho d’água, que demais assusta,
o Minhocão, que muda até seu curso
para emborcar canoas, quando irado.
Por trás de sua calma, grande e augusta,
existem mil perigos no percurso,
segredos que são seus, de seu reinado.
Cuiabá, 6 de Dezembro de 2012.
Poesia das Águas, pg. 49
Tela: Minhocão
Antonio João Jesus
Edir Pina de Barros
O rio Cuiabá ninguém conhece,
pois o seu leito guarda mil segredos,
debaixo, lá nas locas dos lajedos,
onde murmura a mais silente prece;
dos encantados, não, ninguém se esquece,
são tantas as estórias, seus enredos,
contadas nos momentos calmos, ledos,
nas redes de dormir, quando anoitece.
Negrinho d’água, que demais assusta,
o Minhocão, que muda até seu curso
para emborcar canoas, quando irado.
Por trás de sua calma, grande e augusta,
existem mil perigos no percurso,
segredos que são seus, de seu reinado.
Cuiabá, 6 de Dezembro de 2012.
Poesia das Águas, pg. 49
Tela: Minhocão
Antonio João Jesus